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Olho no olho

  • Foto do escritor: Marcelo Araujo Simões
    Marcelo Araujo Simões
  • 21 de jan.
  • 1 min de leitura

Olhos de ver ou de viver?
Olhos de ver ou de viver?


O que esses olhos conseguem ver?


Charmes, encantos, ressentimentos e amarguras.

Prédios, cores, formas e profundidades.

Corpos, telas, tênis e asfalto.


De tanto ver, não vemos nada. Os olhos que detém o mundo tornam-se meros vasos de informação. É o que é para ser interpretado.


E para viver, é preciso ter visto para ver. Vi e ver.


Vi um pássaro a cantar e ver um anjo a ressoar louvores.

Vi uma comida em minha frente e ver um toque de mãe que me enlaça.

Vi uma roupa sem moda e ver uma alegria de ter conhecido o amor da vida.

Vi um brinco em uma orelha e ver uma mulher ser mil em uma.

Vi uma aula sem importância e ver um professor que se importa e se realiza.

Vi a mim mesmo...e o que ver?


Consegue ver o que está além?


O que os olhos veem pode não ser muito, mas com o coração percebe-se muito mais.


Olhar a informação não nos pede muito.

Olhar a própria alma requer olho no olho.

Ver a si mesmo é olhar o desconhecido.

Ver o que está além em nós é olhar para viver.

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Marcelo Araujo Simões

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